A ex-senadora Marina Silva (PSB), candidata à presidência da República, convocou os eleitores que apóiam sua jornada para rebater as acusações feitas pelos militantes petistas nas redes sociais.
Durante um evento em Minas Gerais, Marina chegou a ser vaiada por um grupo de pessoas que assistiam a seu discurso na Praça da Estação, em Belo Horizonte, e a tachavam de fundamentalista, por conta de sua fé evangélica.
Ao falar com os entusiastas de sua campanha, Marina pediu que eles a ajudassem na tarefa de "rebater mentiras", e subiu o tom das críticas ao PT, dizendo que "Dilma tem 11 minutos na televisão em troca de cargos para destruir a Petrobras".
A fala fez referência ao escândalo de corrupção na estatal petroleira, que vem sendo investigado pela Polícia Federal. No último final de semana, a revista Veja publicou uma matéria com trechos do depoimento do ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, que acusou três governadores, um ministro, seis senadores e pelo menos 25 deputados recebiam propinas dos fornecedores da Petrobrás.
O candidato à vice na coligação Unidos pelo Brasil, Beto Albuquerque, também criticou a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT): "Eu nunca vi tanta mentira ao mesmo tempo quanto estou vendo no programa oficial do governo", afirmou.
No final, Marina voltou a pedir o apoio da militância para responder nas redes sociais aos ataques e disse que o país vai ver uma "pororoca da democracia", usando o fenômeno do rio Amazonas como ilustração para dizer que, se eleita, incentivará os eleitores a serem mais participativos.
Os ataques feitos pela militância petista a Marina Silva atendem a um pedido do comitê de campanha de Dilma. Na última semana de agosto, o jornal Folha de S. Paulo noticiou que os chefes da campanha de Dilma se reuniram com integrantes do segundo escalão do governo e decidiram criar uma operação de ataque à candidata do PSB nas redes sociais.
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